Fonte: Google Imagens |
Diego Sebastião Fagundes
RESUMO
A tecnologia na educação
reflete o surgimento no mundo de um modo de viver totalmente digital. As pessoas,
em seu cotidiano, têm contato direto com mecanismos cada vez mais
informatizados e, nesse sentido, a escola procura adequar-se para também poder
avançar. Em meio a vários questionamentos, dúvidas e resistências, o uso de tecnologias
na escola prossegue e suas propriedades continuam sendo visíveis, dentro é
claro de um contrato de regras e de responsabilidades bem definido, visando à
aprendizagem.
Palavras-chave:
Tecnologia; Escola; Aprendizagem.
1 INTRODUÇÃO
Já faz algum tempo que o trabalho do
professor em sala de aula não se restringe somente ao uso do quadro-negro e do
mimeógrafo. Tecnologias como o computador e a internet ganharam força nas
últimas décadas, e as metodologias de ensino precisaram percorrer juntas nessa
transformação.
Hoje os recursos tecnológicos estão
presentes em praticamente todas as escolas, e os seus bons resultados como
ferramentas de apoio pedagógico são considerados incontestáveis por grande
parte dos educadores.
Nesse trabalho serão abordadas
algumas características do processo didático-pedagógico que se utiliza das
tecnologias disponíveis na escola, dando ênfase aos tipos de mídia existentes,
assim como tudo aquilo que tangencia a aprendizagem e a metodologia.
2 OS RECURSOS MULTIMÍDIA
EXISTENTES
São inúmeros os recursos de áudio e
vídeo existentes nas escolas. Antigamente, ter um aparelho de TV e
vídeo-cassete era considerado artigo de luxo; hoje existem programas do governo
que garantem esses itens de forma gratuita, assim como computadores e acesso a
internet. Além desses, vários outros equipamentos e mídias podem ser
encontrados, como jogos educativos, websites,
DVD’s, computadores multimídia, câmeras digitais, tablets, pendrives, etc.
As escolas que investem em
tecnologia já substituíram seus quadros-negros por lousas digitais. Com a
imagem de um computador projetada, o professor toca com uma caneta especial a
superfície da lousa, podendo escrever ou desenhar (BUFFARA; RAMAL, 2007, p.
27). É imprescindível destacar que a quantidade e a qualidade dos recursos
tecnológicos existentes dependem também da realidade local, por isso não se
pode comparar, por exemplo, a realidade educacional dos países desenvolvidos
com a dos países pobres.
2.1
PRÁTICA DE APRENDIZAGEM UTILIZANDO MEIOS DIGITAIS
A maioria dos educadores reconhece o
enorme potencial da utilização dos meios digitais para o ensino, no entanto, há
àqueles que questionam a plena eficiência da prática pedagógica que se
beneficia dessa metodologia.
O especialista no assunto David
Buckingham (2007, p.9) descreve: “Existem muito poucas evidências convincentes
de que o uso da tecnologia em si aumenta o desempenho dos alunos [...]. Na
maioria dos casos, o uso de tecnologia nas escolas é estreito, sem imaginação e
instrumental”. Na verdade, essa constatação parece mais ser uma crítica a
certas práticas pobres, mas por outro lado, nos leva a pensar em algo que é
intrínseco ao uso das tecnologias, ou seja, o planejamento e a orientação da
atividade. Se não existirem metas e objetivos bem definidos, e que relacionem a
aula com recursos de mídia aos conteúdos propostos, cair-se-á na mesmice de
sempre dos joguinhos e de outros aplicativos de pouco ferramental para a
aprendizagem. Os estudantes não querem aquilo que já estão cansados de ver em
casa; é preciso estimulá-los a, usando as mesmas tecnologias – internet, por
exemplo, poder traçar novos caminhos que proporcionem a interação e o
conhecimento.
No contexto da escola multimídia os
professores e demais profissionais da educação precisam estar atualizados no
que diz respeito às inovações da chamada “era digital”. A sociedade do
conhecimento dispõe de recursos que vão muito além do giz, das transparências e
do livro didático; o professor que não domina esses recursos é ultrapassado
pelos próprios alunos: já entra em sala de aula sabendo menos que eles (BUFFARA;
RAMAL, 2007, p. 24). A formação docente compreende também estar atento às
mudanças, e o professor que se preocupa realmente em educar, procura saber
mais. A resistência em utilizar as novas tecnologias na prática educacional
acontece principalmente com educadores mais antigos; os motivos dessa
resistência são o comodismo, falta de motivação para preparar aulas mais
complexas e ainda o medo de mudança (KLOCH, 2007, p.216).
3 RESULTADOS DAS
TECNOLOGIAS NO AMBIENTE ESCOLAR
Mesmo com algumas contestações, são
visíveis as vantagens do uso das tecnologias no ambiente escolar. Quando bem
preparado, o trabalho com recursos de mídia enaltece a criatividade dos alunos;
estimula o contato entre as pessoas, possibilitando a troca de conhecimento;
proporciona a interdisciplinaridade, comunicação e expressão, e o
desenvolvimento cognitivo; leva a um contexto de limites e de regras; e,
inevitavelmente, “põe o conhecimento na ponta do dedo”.
A responsabilidade diante de toda essa
tecnologia também é considerada importante e tema de estudo. O educando deve
ser capaz de compreender que certos recursos, como a internet, por exemplo,
expõe um mundo inteiro de informações e que, sem dúvida, ele precisa interagir
com elas, no entanto, há uma filtragem e um limite de até onde se pode chegar.
4 CONCLUSÃO
Por fim, sabe-se que a tecnologia
move o mundo atual e que não podemos ficar adversos a esse processo. Os
aprendizes de hoje já nasceram em meio a computadores, celulares e outros mecanismos
digitais, e a velocidade com que aprendem sobre esses recursos é enorme.
Não se pode esquecer que o trabalho
específico em sala de aula utilizando mídias prevê um planejamento prévio muito
bem feito, tanto quanto o que dispõem outras metodologias. As distorções
decorrentes de práticas mal elaboradas – as quais são, inclusive, pautas dos
questionamentos daqueles que vêm imperfeições no método – tornam as atividades
sem sentido, pois o objetivo principal que seria a mediação para a aprendizagem
acaba não acontecendo, e os estudantes ficam desmotivados, assim como o
professor.
Enfim, tem-se nas tecnologias
ferramentas indispensáveis no ensino dos mais diversos campos do conhecimento,
e sua aplicação dentro de um contexto bem elaborado pode produzir resultados
fantásticos.
5 REFEERÊNCIAS
BUCKINGHAM,
David. Aprendizagem e cultura digital. Pátio,
revista pedagógica, Porto Alegre, v. 44, p. 9-11, nov. 2007/jan. 2008.
BUFFARA,
P.; RAMAL, A. Muito além do quadro-negro. Pátio,
revista pedagógica, Porto Alegre, v. 44, p. 24-27, nov. 2007/jan. 2008.
KLOCH,
Prof. Herminio. Informática básica e
tecnologias na educação, cadernos de estudos. Indaial:
Asselvi, 2007. p. 216.
TECHNOLOGY AT SCHOOL
ABSTRACT
The technology
education reflects the rise in the world of a way of living fully digital.
People in their daily lives, have direct contact with increasingly computerized
mechanisms and in this sense, the school seeks to adjust to also move forward.
Amid many questions, doubts and resistance, the use of technology in school
continues and their properties are still visible inside course of a contract
rules and well-defined responsibilities, aimed at learning.
Keywords:
Technology; School; Learning.
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